Toalhas de banho como protagonistas do banheiro!
Para inspirar: Ambientes com boiserie!
Colete de Tricô: a grande estrela do inverno!
A cada dia enlouquecemos um pouco mais!
E como não enlouquecer?
É preciso fazer a vida acontecer, o trabalho/ os estudos / os relacionamentos / as amizades não podem parar, afinal, o mundo está acabando. É preciso respirar e ficar olhando o teto sem tomar atitude para levantar, afinal, o mundo está acabando.
Todos já surtamos. Em um ano completo de pandemia, é possível surtar, melhorar e voltar a surtar várias vezes. O mundo parou (parou? deveria parar) mas a cabeça não. A cabeça é esse ser traiçoeiro que nos leva da euforia à depressão em tempos recordes.
Algumas semanas atrás, eu surtei novamente. Por aquelas coisas de sempre: esse vírus maldito, as contas, o trabalhar demais, o cuidar de si de menos; a vontade de sair e lembrar como o mundo é lindo lá fora e sair pra ver como as pessoas são espelhos do mundo; o medo, ah o medo, esse peso constante, persistente, chato, que não nos abandona. Quando será que eu vou parar de ter medo? Medo de contrair novamente o vírus e não reagir bem, medo de que meus familiares contraiam e também não fiquem bem, medo de falar com alguém muito próximo mesmo que de máscara, medo de respirar.
E vão passando as horas.
E vai passando o tempo.
O coração para de bater tão acelerado.
A cabeça relaxa e consegue finamente dormir.
Passou, parece que passou. Fala baixinho que é pra não acordar - nunca se sabe quando vai começar de novo.
E assim como quem não quer nada, voltamos a pensar na comida do almoço, no trabalho que ficou atrasado. Nos objetivos pessoais, na casa que queremos comprar e, olha só que ousadia, no futuro.
Aquele mesmo futuro de alguns momentos atrás, tão incerto, tão tenebroso. O mesmo visto com os mesmo olhos mas sob outra perspectiva.
Nem tudo está perdido, talvez. Nem tudo é medo. Nem tudo é morte. Olha só.
Temos a quem amar, temos quem nos ame. (amor, sempre amor, esse sentimento tão prepotente). Temos um refúgio, um abrigo - seja físico, seja sentimental. Temos comida (!), sabedoria, gatos. Temos tanto, afinal.
Seria ousado demais terminar esse texto dando dicas sobre como evitar ou lidar melhor com os surtos. Não sei, não sabemos. Tenho certeza que, sem saber a hora, o dia e o momento, um novo chegará. Expulsá-lo? Abraçá-lo? Sabemos de algo, por fim?
Aproveitar a maré calma, preparar-se constantemente para a tempestade que está sempre prestes a chegar (e que nos ronda o tempo inteiro) e aceitar o naufrágio se ele vier.
Espero que estejam todos bem!
Beijos.
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Peça-desejo: calça de alfaiataria!
Faz muito tempo que namoro e acho lindas as calças de alfaiataria; amo as produções em que elas são o destaque, saindo do lugar-comum de uma peça social.
Elas têm o poder de mudar um look totalmente e isso é o que mais me atrai na peça. Resolvi fazer aquele compilado de inspirações com a calça de alfaiataria só pra firmar o desejo haha!
A barra dobrada, cinto em um tom próximo e salto alto fecham o combo sem erro!
A pintura orgânica está tomando conta das paredes!
Tenho gostado muito de acompanhar as tendências de decoração nos últimos tempos. Afinal, com pandemia, isolamento social e maior tempo dentro de casa, tem sido cada vez mais importante e valorizado estarmos felizes com nossos cantinhos.