Reinventando nossa origem.


Eu não sou uma pessoa super ligada a filmes e seus lançamentos, as grandes esperas, as surpresas e as decepções. E, em parte, gosto de ser assim porque fico feliz ao assistir a um filme do qual eu nunca tinha ouvido falar e que me surpreende positivamente. 
Foi assim com Prometheus. Em um sábado onde as opções da TV a cabo estavam escassas, eu e namorado decidimos assistir a esse filme - o único entre as opções que ele ainda não tinha assistido - e eu gostei.


Até pesquisar sobre a produção de 2012, eu não sabia que o diretor era o tão conhecido Ridley Scott. No elenco, Noomi Rapace (obs.: assisti a ótima versão sueca de Os homens que não amavam as mulheres e me apaixonei pela interpretação dela como Lisbeth Salander. Ainda não assisti a versão hollywoodiana do filme, com Daniel Craig, mas indico para todos a versão sueca), Michael Fassbender, Charlize Theron entre outros menos conhecidos. 

A história acontece em 2093, onde após 4 anos de hibernação criogênica, a equipe da nave Prometheus chega a seu destino no universo. O destino em questão foi descoberto pelos cientistas Elizabeth Shaw e Charlie Holloway através de diversas pinturas iguais em cavernas e apontaria para uma nova teoria para o início da vida humana no planeta Terra. O projeto bilionário foi financiado por Peter Weyland que escalou Meredith Vickers como diretora da expedição, contudo, por trás da figura forte de Meredith, se esconde uma mulher cheia de medos e indecisões e que não acredita no projeto ao qual está se dedicando. Entre outros personagens da nave, está o único que não entrou na hibernação criogênica, que é o robô - com feições humanas - David, o personagem com a personalidade mais densa da trama. 
Após o desembarque nesse lugar inter espacial, a tripulação começa a pesquisar os seus achados sem ter noção do perigo dos produtos que estão manejando e do modo como eles podem afetar o seu corpo, a sua consciência e o resto da vida na Terra.

 

Opinião da Fêh:
Como já disse, me surpreendi e gostei muito do filme. Achei que a história se desenvolve bem ao longo das 2 horas e 30 minutos de filme, fazendo com que nós também queiramos saber e conhecer a nossa própria origem. As personalidades bem desenvolvidas dos personagens nos atraem e intrigam. Noomi Rapace e Michael Fassbender interpretam seus papeis muitíssimo bem.

Eu, particularmente, não gosto quando o diretor opta por uma explicação meio vaga e, normalmente, baseada em monstros quase alienígenas para dizer que a sua teoria está certa. Prometheus desempenha bem o papel de encontrar soluções para suas dúvidas até certo ponto do filme. Em alguns momentos, alguns fatos e seres são apresentados sem estarem exatamente no contexto da história, o que pode decepcionar - e me decepcionou.

Outro ponto negativo, são alguns clichês fé x ciência, como a cruz que a cientista carrega sempre consigo. Clichê demais e não digno de Ridley Scott. Mesmo assim, insista no filme. A história conta com cenas lindas como o robô David tentando compreender a humanidade através de filmes épicos - apesar de já ter um opinião bem formada sobre ela (escutem como uma preciosidade o diálogo de David e do cientista Charlie na mesa de sinuca!); além disso, as cenas de ação são muito bem construídas e o suspense torna o filme bem envolvente.

Resumindo a ópera toda, é um filme muito bom que, apesar de pecar por excesso em alguns aspectos, mantém nossa atenção, não cansa e nos deixa intrigados quanto ao desfecho que tomará.

Conceito: Péssimo | Ruim | Médio | Bom | Ótimo

E, para aqueles que assistirem ao filme e, como eu, disserem 'Ah, quero ver o que vai acontecer agora', uma ótima notícia. O segundo filme já está programado com Noomi Rapace e Michael Fassbender (mais David!) confirmados. As filmagens ainda não começaram mas o filme tem data de estreia prevista para o fim de 2014 ou início de 2015!

Alguém já assistiu? O que acharam?
Beijos.

Fonte: Adoro Cinema
Foto: Divulgação

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