Sessão Pipoca: O Espelho


Ouvi muitas pessoas comentando sobre o filme O Espelho (Oculus no nome original) e as críticas se dividiam entre boas e ruins. Por conta disso, resolvi reforçar o coro e também expressar a minha opinião sobre o filme que, se não me engano, saiu dos cinemas há pouco tempo (eu assisti há alguns meses pela internet).

O ESPELHO


O filme, dirigido por Mike Flanagan, é um terror/suspense que conta a história de Tim e Kaylie, dois irmãos que sofreram com a morte dos pais quando pequenos.
Tim acaba tendo problemas psiquiátricos por conta do trauma e fica internado em uma clínica. Quando sai e reencontra sua irmã, é jogado novamente nas ideias dela de que o culpado pela morte dos pais é um espelho antigo que fazia parte da mobília da casa da família.
A irmã reuniu diversas 'provas' de que, durante a sua existência, o espelho foi responsável por diversos acidentes e mortes aparentemente inexplicáveis. E ela decide, dessa vez, provar a culpa do espelho.
Os dois acabam voltando para sua antiga casa, cheia de lembranças e mistérios, e juntos pretendem filmar as ações paranormais do espelho.



OPINIÃO DA FÊH
Tenho bastante coisa pra falar sobre o filme, então, preparem-se haha.
Antes de tudo, preciso dizer que assisti ao filme esperando um filme de terror. E quando falo terror falo tensão e sustos mesmo, às vezes até com gritinhos. Para mim, contudo, O Espelho é um filme de suspense, onde os grandes sustos realmente são raros mas a tensão é uma constante desde o início.

O filme tem um ponto positivo muito forte que é seu roteiro. Pode-se fazer um bom filme de terror/suspense mesmo com um roteiro clichê mas, hoje em dia, depois de assistir a muitos e muitos filmes desse gênero, cada vez menos esses clichês me agradam. Ou seja, quando me deparo com um filme com um roteiro criativo como o d'O Espelho, me sinto privilegiada; apenas por esse fato, o filme já se torna interessante porque não sabemos o final e muito menos o enredo até ele.

Durante todo o filme, cria-se uma ambiguidade que acho muito interessante e que acredito acrescentar bastante à história do filme. O quanto toda a história traumática e paranormal que os irmãos lembram de ter acontecido quando da morte de seus pais é verdadeira e o quanto é causada por uma fuga, por uma busca de explicações. No início, vemos uma família perfeita, aparentemente sem grandes dramas, mas com o passar do filme vamos desvendando um casal bastante desestruturado e arredios um com o outro, o que pode levar o telespectador a pensar em uma história menos ficcional para os fatos.

Os irmãos são interpretados por Karen Gillan e Brenton Thwaites e acho as suas interpretações o ponto mais fraco do filme, acho eles fracos, sem a dramaticidade necessária para os papeis principais. O mesmo não posso dizer de Annalise Basso, a jovem atriz que interpreta Kylie quando ainda nova; acho a menina extremamente expressiva e os grandes sustos e tensões que senti foram em cenas dela.
Gosto bastante das atuações de Katee Sackhoff - que faz a mãe - e de Rory Cochrane - o pai. Consigo perceber uma grande evolução dos personagens por eles interpretados.

Resumindo, é um bom filme especialmente para aqueles que não esperam ter pesadelos à noite. Ele garante bons sustos, muita tensão e um enredo surpreendente - apesar do final não ser o meu preferido. Para quem não é muito acostumado com filmes de terror, vale tentar esse para começar.

CONCEITO: Péssimo | Ruim | Médio | BOM | Ótimo

Alguém já viu o filme?
Beijos.

Fonte: Adoro Cinema
Fotos: Divulgação e Adoro Cinema

2 comentários:

  1. Esse eu não conhecia ainda, Fêh!

    Vou procurar para ver! :)

    Beijos,
    Inara
    www.lerdormircomer.com.br

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    Respostas
    1. Assiste, Inara. Acho que vai gostar, o roteiro dele é bem surpreendente.
      Beijos.

      Obrigada por visitar e comentar sempre.

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