O bruxinho mais famoso do mundo


Esse post é retirado, integralmente, do site da SMK! 2.0.
Está aqui porque eu gostei do texto e porque eu amo Harry Potter, esse universo que guiou não só meus sonhos, como de toda uma geração de leitores, telespectadores e consumidores.
Enfim, 10 anos com Harry Potter e um tempo indeterminado para seus efeitos! *-*


10 anos de Harry Potter!
Por Carol Ahmed

Talvez algumas pessoas não sejam capazes de entender a paixão absurda por algo fantasioso ou distante. Talvez elas não compreendam bem o significado das palavras idolatria e devoção. Eu poderia tentar explicar a elas; contar como cada batimento cardíaco se acelera ao ouvir uma música, ao ler uma simples frase ou ao ver um vídeo. Contar como você se arrepia com as lembranças, como você passou 10 anos da sua vida envolvido por uma história, que se desenvolvia assim como você.

Você adolescente ou criança, descobrindo o seu próprio mundo junto de outras pessoas, sejam elas reais ou não. Você as entende, você sente com elas, você torce por elas, você fica angustiado por elas, e feliz por elas. Você ri, você chora. Você perde noites de sono, e dias de estudo pra poder se deitar na cama e... ler.

Você se prende àquilo com tanto desespero, que termina um livro de 400 páginas em um só dia. E você anseia por mais; parece até nunca estar satisfeito.
E quanto mais o tempo vai passando, mais você os ama, mais você os compreende. Porque você descobre tudo junto com eles. Você fica ansioso junto com eles. É como se eles tivessem criado em você uma própria cicatriz na testa, e você não quisesse fechar a mente, pois - diferente da história - não era algo que lhe fazia mal.

Eles começaram assim, e foi assim que eu comecei a acompanhá-los. Lembro até hoje do dia em que meu irmão chegou do cinema animado com o filme que acabara de assistir: "Harry Potter e a Pedra Filosofal". O filme que era comentado na época, juntamente com o famoso "O senhor dos anéis - A sociedade do anel".

Ao ver a empolgação dele enquanto contava do filme, resolvi pegar seu livro emprestado para ler. Ler no mesmo dia o livro todo, e simplesmente VICIAR na história. A história do menino que sobreviveu, a história do menino que era odiado por seus parentes e que logo descobre que pertence a outro mundo. Um mundo de magia, um mundo um tanto quanto excitante, com suas criaturas inimagináveis, pessoas excêntricas e diferentes.

Este foi o começo de um amor de anos. Anos a espera pela próxima história, anos a espera pela próxima aventura. Todo ano aguardando para saber como estavam Rony, Hermione, Harry, Hagrid e toda a turma.

Torcendo por eles, chorando com eles, gargalhando com eles. Afinal, quem não morria de rir com a família Weasley? Quem não desejava que aquilo se tornasse real? Quem não desejava estar em Hogwarts e poder ver de perto o fantasma Pirraça ou tomar uma cerveja amanteigada com os amigos bruxos? Quem não gostaria de passar pelo chapéu seletor e saber em que casa ficaria? Quem não gostaria de jogar quadribol?

E sempre que o livro era lançado, era aquela alegria. Aquela ansiedade para ler e para comentar com os amigos.

E ontem finalmente acabei de ler o sétimo livro, que eu insistia em deixar para depois. Confesso que, assim como no 5º e no 6º livro, também chorei muito. Não só pelo que acontece na história, mas pelo fato de que acabou. Entendem? Depois de sete anos, não há mais livro para esperar, não há mais história para acompanhar; sem novos segredos descobertos, sem novas passagens secretas, sem novas aulas de defesa contra as artes das trevas, sem as gemialidades Weasley...

Não saberemos mais das aventuras de Rony, Hermione e Harry pelo castelo mais famoso de todos os tempos, depois do castelo da Cinderela. E relutei em finalmente acabar de ler o sétimo livro, assim que ele lançou. Confesso que, assim como no 5º e no 6º livro, também chorei muito. Não só pelo que acontece na história, mas pelo fato de que acabou.

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